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Quando a Mente Cansa: Psicologia Como Aliada na Sua Vida
Você sente que está sempre cansado, mesmo depois de dormir? Tem dificuldades em se concentrar, esquece compromissos, ou vive em piloto automático? Essas são queixas comuns no consultório e, muitas vezes, não são apenas “cansaço do dia a dia”. Podem sinalizar questões emocionais, cognitivas ou até neuropsicológicas mais profundas. Já é hora de consider
Entendendo a Dor: o que está por trás dos sintomas de uma mente cansada?
É comum ouvir frases como:
- “Parece que minha cabeça não desliga.”
- “Eu começo as coisas e não termino.”
- “Me sinto emocionalmente esgotado.”
Essas manifestações podem estar associadas a quadros como:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
- TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
- Burnout
- Depressão
A psicologia atua investigando as emoções, comportamentos e padrões de pensamento. Já a neuropsicologia estuda como o funcionamento do cérebro impacta nas habilidades cognitivas — como atenção, memória, linguagem e funções executivas (planejamento, tomada de decisão, organização).
Soluções práticas para uma mente cansada: por onde começar?
- Organize o que está no caos mental.
Use checklists, alarmes e anotações visuais. Preferencialmente, centralize tudo em um só lugar (como um planner ou aplicativo confiável). - Dê um nome ao que você sente.
Se você não consegue identificar suas emoções ou padrões, falar com um profissional pode ajudar a tornar o invisível visível. - Evite autodiagnósticos.
O excesso de informação na internet pode gerar ainda mais ansiedade. Um olhar clínico especializado é essencial para compreender as nuances do seu caso. - Cuide da base: sono, alimentação e rotina.
Nossos processos mentais são altamente impactados por hábitos fisiológicos. Isso não substitui o atendimento psicológico, mas é parte dele, e por isso é essencial identificar e buscar por ajuda.
Quando buscar ajuda?
Se suas dificuldades começam a prejudicar seu trabalho, relacionamentos ou autoestima, é hora de buscar avaliação. No atendimento psicológico e neuropsicológico, o objetivo não é “rotular”, mas compreender de forma profunda e propor caminhos.
Certamente seu terapeuta irá lhe recomendar esses três livros
Quer se aprofundar? Veja 3 leituras recomendadas:
📘 “O Cérebro – Uma Biografia” – David Eagleman [link]
Uma leitura envolvente sobre como o cérebro molda nossas vidas, decisões e identidade. Ideal para quem deseja entender o funcionamento mental com leveza e curiosidade científica.
📗 “A Mente Inquieta” – Kay Redfield Jamison [link]
Um relato emocionante da autora (psiquiatra) sobre sua vivência com transtorno bipolar, entrelaçando ciência e sensibilidade.
📕 “Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século” – Augusto Cury [link]
Um livro com linguagem acessível, voltado ao público geral, que oferece reflexões e caminhos práticos para lidar com o pensamento acelerado.
Atendimento com acolhimento e ética
Aqui na Chemin Neuropsicologia, o foco é aliar empatia com rigor técnico, para que você compreenda suas dificuldades e encontre caminhos de transformação. Marque uma conversa inicial. É o primeiro passo para retomar o controle.
Criando um Ambiente de Apoio para Crianças Neurodivergentes
Ser pai ou mãe é um aprendizado constante, mas quando se trata de crianças neurodivergentes – aquelas com diagnósticos como autismo (TEA), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e dislexia –, os desafios podem ser ainda mais intensos. A adaptação a diferentes necessidades exige não apenas paciência e compreensão, mas também estratégias práticas que ajudem a tornar o dia a dia mais fluido e positivo.
Desenvolvendo a Comunicação e as Relações Sociais
Para muitas crianças neurodivergentes, a comunicação pode ser um desafio, seja pela dificuldade em expressar sentimentos, compreender regras sociais ou interpretar emoções dos outros. Para lidar com isso, é essencial encontrar maneiras alternativas de interação. Algumas crianças se beneficiam do uso de pictogramas, aplicativos de comunicação ou linguagem mais direta e objetiva. Além disso, pequenas práticas diárias, como ensinar a criança a identificar emoções através de jogos e reforçar interações sociais em ambientes mais estruturados, podem facilitar sua integração social.
A paciência e o reforço positivo são grandes aliados nesse processo. Valorizar cada pequena conquista e oferecer suporte emocional consistente são estratégias que ajudam a construir confiança e segurança.
Apoio no Processo de Aprendizado
O ambiente escolar pode ser desafiador para crianças neurodivergentes. A dificuldade em manter a atenção, a impulsividade e os desafios na leitura e escrita podem gerar frustração tanto para a criança quanto para os pais. Para minimizar essas dificuldades, adaptações no método de ensino são fundamentais.

Apostar em materiais didáticos ajustados, como livros com fontes maiores, audiolivros ou o uso de recursos multissensoriais, pode fazer toda a diferença. Além disso, criar um espaço de estudo organizado, sem distrações excessivas e com pausas estruturadas, pode ajudar crianças com TDAH a manter o foco por mais tempo. Também é essencial conversar com a escola para garantir que a criança receba apoio adequado, como tempo extra em provas, explicações diferenciadas e a possibilidade de avaliações orais.
Lidando com a Regulação Emocional e os Comportamentos Desafiadores
A dificuldade em lidar com frustrações e mudanças pode levar a explosões emocionais ou crises, especialmente para crianças autistas e com TDAH. A criação de uma rotina previsível pode ajudar a reduzir a ansiedade, pois permite que a criança saiba o que esperar do seu dia. Quadros de rotina visual, listas e lembretes podem ser ferramentas muito úteis nesse processo.
Além disso, ensinar técnicas de regulação emocional desde cedo pode trazer benefícios a longo prazo. Exercícios de respiração, mindfulness infantil e o uso de objetos sensoriais (como bolas antiestresse ou fones de ouvido com redução de ruído) podem ajudar a criança a se autorregular. O mais importante para crianças neurodivergentes é abordar esses momentos de forma acolhedora, evitando punições severas e oferecendo alternativas que ensinem habilidades de autocontrole.
O Papel dos Pais e a Importância do Autocuidado
Cuidar de uma criança neurodivergente exige uma dedicação intensa, e não é raro que pais e mães se sintam sobrecarregados. O cansaço emocional e físico pode afetar a qualidade do suporte oferecido à criança. Por isso, buscar apoio também é essencial para os cuidadores. Participar de grupos de pais que enfrentam desafios semelhantes pode trazer conforto e novas perspectivas. Terapia familiar e acompanhamento psicológico são ferramentas que podem ajudar a fortalecer a resiliência e o bem-estar dos pais.
Outro ponto fundamental é reservar momentos para o autocuidado. Pequenas pausas durante o dia, delegar responsabilidades dentro da família e encontrar formas de relaxar fazem toda a diferença. Quanto mais equilibrado emocionalmente o cuidador estiver, melhor poderá apoiar a criança em seu desenvolvimento.
Conclusão
Criar um ambiente que respeite as necessidades de uma criança neurodivergente é um processo contínuo, mas cada pequeno avanço representa uma grande conquista. A informação, o suporte adequado e estratégias bem aplicadas são fundamentais para garantir que essas crianças tenham uma infância feliz e desenvolvam suas potencialidades.
Se você é pai, mãe ou cuidador de uma criança neurodivergente, lembre-se de que você não está sozinho. Há redes de apoio, profissionais especializados e ferramentas que podem tornar essa jornada mais leve e enriquecedora. Compartilhe essa postagem com quem pode se beneficiar dessas informações e continue buscando conhecimento para transformar desafios em oportunidades de crescimento.
Prepando seu cérebro e seu material para a volta às aulas
Um novo ano letivo é um momento de renovação e expectativas, tanto para estudantes quanto para seus familiares. Com a volta às aulas, é essencial não apenas organizar os materiais escolares, mas também preparar o cérebro para o aprendizado. Neste artigo, exploramos a importância da neurociência no retorno às atividades acadêmicas e como pequenas escolhas podem contribuir para um desempenho otimizado.

A neurociência da aprendizagem e a volta às aulas
Estudos em neurociência e neuropsicologia mostram que a rotina, a organização e os estímulos adequados contribuem significativamente para o desempenho cognitivo. A memória, a atenção e a motivação podem ser potencializadas com algumas práticas simples:

- Sono regulado: Ter um horário fixo para dormir e acordar melhora a consolidação da memória.
- Organização do ambiente: Ambientes organizados e ergonômicos favorecem a concentração e o foco. E isso deve começar desde cedo.
- Uso de ferramentas cognitivas: Técnicas como mapas mentais e resumos ajudam na fixação do conhecimento.
Facilitando a rotina com os recursos certos
Manter uma rotina organizada faz toda a diferença no desempenho acadêmico. Uma ferramenta que auxilia bastante nessa organização é o caderno inteligente, que permite criar anotações personalizadas, remover e reorganizar páginas de forma prática, tornando os estudos mais dinâmicos e eficientes. Com um planejamento bem estruturado, a gestão do tempo se torna mais intuitiva e produtiva. Confira como um caderno inteligente pode facilitar seus estudos.
Além disso, um ambiente bem iluminado contribui para reduzir a fadiga ocular e manter a concentração ao longo do dia. Ajustar a iluminação, seja com lâmpadas direcionáveis ou luminárias de mesa com regulagem de intensidade, melhora significativamente o conforto visual durante os estudos. O uso de fones de ouvido com cancelamento de ruído também pode ser um diferencial para quem precisa se isolar dos barulhos externos e focar melhor no aprendizado.

A postura também influencia diretamente na capacidade de manter a atenção por períodos prolongados. Sentar-se corretamente em uma cadeira ergonômica evita dores musculares e cansaço excessivo, permitindo mais tempo de dedicação sem desconforto. E para quem busca melhorar a memorização e absorção dos conteúdos, investir em livros que abordam técnicas de aprendizagem pode ser um ótimo aliado para aprimorar o desempenho acadêmico.
Dicas extras para um retorno produtivo
- Crie um cronograma de estudos: Divida as matérias em blocos menores para evitar sobrecarga.
- Pratique técnicas de memorização: Flashcards e mapas mentais são ótimas ferramentas.
- Mantenha-se hidratado e bem alimentado: A nutrição impacta diretamente a cognição e o foco.
- Faça pausas estratégicas: O método Pomodoro (25 minutos de estudo + 5 minutos de descanso) pode aumentar a produtividade.
Conclusão
A volta às aulas pode ser mais produtiva e prazerosa com a preparação certa. Além dos materiais essenciais, compreender como o cérebro aprende e adotar hábitos saudáveis pode fazer toda a diferença. Pequenas mudanças na organização, no ambiente de estudo e na escolha dos recursos certos tornam o aprendizado mais fluido e eficiente.